sábado, 8 de setembro de 2018

"Relógios de Bolso: Um acessório aristocrático"

Coleção Relógios Históricos: Júlio Verne
Um amigo comprou um relógio histórico de coleção e resolveu me dar de presente pois achou a minha cara. Lógico que entendi o comentário como um elogio. Gostei muito do relógio (foto acima) e resolvi pesquisar um pouco sobre este relógio, no caso o de Júlio Verne*. Então encontrei no blog Dona Xícara e o Senhor Bule*  informações importantes sobre relógios que fizeram história.

Então vamos começar com a história dos relógios:
Durante os séculos os seres humanos precisavam se guiar e "controlar" o tempo, para isso os nossos antepassados usaram diversos tipos até chegarmos no nosso lindo relógio digital de pulso que troca de pulseira, faz leitura de batimentos cardíacos e outras coisas mais. O Sol foi o primeiro relógio de que se tem registro. Até na Era Paleolítica eles usavam. O mais antigo relógio de Sol conhecido, foi construído no Egito por volta de 1500 a.C.

Tem o relógio de Água. Também chamado de clepsidra. A mais antiga foi encontrada em Karnak, no Egito. Outros foram encontrados na Grécia Antiga 500 a.C aproximadamente. Na China um astrônomo inventou uma que indicava o movimento dos planetas.

A ampulheta ou relógio de areia é a mais conhecida quando se fala em relógios antigos. Além do tempo propriamente dito é muita utilizada para representar a transitoriedade da vida. Muito associada ao Egito. E por volta de 1500, o tio Pedro Henlein, na cidade de Nuremberg, criou o nosso amado relógio de bolso, que era chamado de Ovo de Nuremberg. Aparentemente era meio feio. Era de ferro, com corda para quarenta horas (não sei pra quê tudo isso), constituído por um indicador e por um complexo mecanismo para badalar (não sei pra quê). Acelerou em diversos países, principalmente na Europa,a fabricação de melhorias e aumentando a indústria relojeira. Eram tão raros e tidos como verdadeiras joias, o que realmente são, que por sua vez eram simbolos da alta aristocracia. Atualmente qualquer um pode ter, apesar de serem carinhos. O bom é que ainda não perderam a elegância.

Vou até o relógio de bolso que eu ganhei,  porque é o que me interessa: Julio Verne 
Viajante apaixonado, investigador incansável e devorador de livros, Júlio Verne soube criar uma literatura visionária que combinava a fantasia com os dados científicos, antecipando fatos e avanços tecnológicos impensáveis na sua época e que hoje são uma realidade. Júlio Verne? Isso mesmo, aquele escritor francês de 20.000 Léguas Submarinas (eu tenho esse livro, mas até hoje não li ele todo. Mas o inicio é bom). O que dá a este escritor todo esse prestigio? A capacidade de juntar fantasia com dados científicos. Quando ele fez o 20.000 Léguas, ainda não existia o submarino, mas lá estava o submarino na obra dele.

Na tampa do relógio tem um “J” e um “V” juntos na cor dourada, as iniciais de Júlio Verne. Você aperta um botãozinho na parte de cima e ele abre. Para fechar é só pressionar a tampa contra o corpo do relógio. Na parte de dentro do relógio tem o mostrador no formato 12 horas e a embaixo os de segundos. Os números são árabes. Na parte de trás do relógio  tem uns desenhos que parecem folhas. Em uma coluna as folhas tem as pontas viradas pra baixo, na outra as folhas tem as pontas viradas pra cima. Na outra parte uma flor longa. E o quê acompanha o relógio que nós amamos? Uma corrente linda. Lembra do Coelho Branco da Alice? Igual ao que ele tem. É absolutamente perfeito. Esses relógios além de lindos vem com história e cultura pra gente. É isso pessoal, até o próximo post.

OBS: Nunca imaginei que seria tão interessante viajar pela história de um acessório tão simples e que muitas vezes passam despercebidos, a não ser que você esteja atrasado.

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