sábado, 20 de outubro de 2018

Autocídio mental

Eu ainda estou vivo? Não sei. Realmente não sei.

Nada pra ocupar a mente, os pensamentos irremediavelmente ocupam. Não que eu realmente tenha tanta coisa assim para pensar. Se tenho, talvez não esteja direcionando corretamente os pensamentos para o que deveria. E aí me parece cada vez mais que: "pensar excessivamente pode realmente ser um risco". Vão se criando um monte de caraminholas na cabeça – como diria alguém mais velho que não necessariamente a minha avó.

Estou em crises. Crise sobre a felicidade, sobre as expectativas, sobre o que virá quando acabar o nada e começar a vir coisas demais. Crise sobre o equilíbrio ou sobre a falta dele. Crise sem razão de ser ou ter. Não me resta mais nada a fazer, a não ser ter crises. A não ser pensar. Pensar. Pensar, sentir os pensamentos.

Me resta chorar, se for o caso. Chorar, sentir as lágrimas, pensar os sentimentos. Ser frio, se for o caso. Não é o caso. Não era pra ser o caso. Não era. Foi o caso.

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