sábado, 2 de fevereiro de 2019

"era uma vez um moço e seu violão"

"Mark era um moço daqueles que nunca chegava na hora. Não tinha pressa mas tinha apreço, pois nunca esquecia um amigo e nem o seu violão. 

Meio lobo solitário na sua maneira de ver a vida, e mesmo assim tinha muitos amigos que sabiam esperar a sua hora e acolher o seu eterno "isto não está certo" e o seu "amanhã, amanhã eu vou".

Quem queria o Mark tinha que ir buscar e dar carona de volta, pois ele não gostava de dirigir e tão pouco de ser dirigido. O tempo para ele não tinha conta, era para festejar com canto, viola e amigos. Idos tempos, saudades. 

Pensei que, como o Mark, a vida não tinha pressa pra acabar. Perdi o nosso prometido e nunca acontecido reencontro. E desde então, carrego aquele vazio no estomago que não é fome."

5 comentários:

  1. Eu digo isso porque eu sinto a mesma coisa faço as mesmas coisa que você, toco violão tenho amigos e sinto esse mesmo vazio, e descobri que era isso a falta de Amor entre as pessoas, pois quem toca violão tem uma maior sensibilidade para esse tipo de sentimento eu acho...só desejo boa sorte,e tente ficar mais proximo de Deus.
    Abraço

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    1. E estou ficando, ele é meu único refúgio...
      Obrigado pela força!

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  2. Cara, como você lida bem com as letras, com os pontos, as vírgulas, as palavras e parágrafos. Traduz bem suas emoções e sua sensibilidade. Gosto muito.

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    1. Obrigado @Bratz, me inspiro nos melhores. E vc, sem dúvida, é um deles. Gratidão pela sua existência.

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