Conselhos de um gato preto:
(Leia, mesmo que você não tenha pretensão de seguir este conselho)
Queridos humanos, um dos meus incentivos para continuar escrevendo neste blog é a possibilidade de poder ajudar tanta gente que está por ai e que podem estar passando pelas mesmas coisas que passei um dia. Um dia daqueles que me senti perdido e confuso.

Um dia - ou uma noite, não sei - conversando com uma professora, questionávamos o que era a felicidade e o que era ser ou estar feliz. Depois de algumas horas dialogando, não chegamos a lugar algum e, não descobrimos nada de novo sobre o assunto além do que vemos nos filmes, novelas e livros que contam histórias de amor e felicidade. Ela me olhou, sorriu, despediu-se e apenas disse: "Não sei, sejamos felizes então. Pode não haver nada além do aqui-e-agora, então... Podemos descobrir que fomos enganados o tempo todo, vai saber..." A aceitação - da dor ou felicidade - vem de dentro de nós mesmos.
Não há como esperar que as pessoas nos aceitem se nós não nos aceitamos primeiramente. É a mesma coisa que fazer as regras, mas não segui-las. Eu cheguei muito perto de fazer alguma besteira, no entanto consegui superar. Sim, foi difícil. Foi um processo longo e doloroso. Imaginem se todas as pessoas que estão no armário - entenda por armário qualquer empecilho, seja ele psicológico, moral, religioso, politico ou social, que impedem você de viver o que realmente gostaria de ser - decidissem viver em plena harmonia com a sua verdadeira essência?
Bem, acho que não podemos mais definir um padrão para a diversidade sexual pois, pela minha experiência, há muito mais pessoas do que nós podemos imaginar que querem explorar - ou já estão explorando - as outras faces da elasticidade que é a sexualidade humana.
Sejamos felizes então. Se não der hoje, tentaremos amanhã ou depois. Afinal, passaremos uma vida toda tentando acertar, não é?
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