"Depois de um tempo, você começa a perceber que as coisas não vão sempre na direção certa.
Ao desenhar um rosto no vidro da janela de um carro em movimento, com certeza o desenho saíra torto. E, acelerar o mesmo carro para tentar evitar uma nuvem de mau presságio no céu, será inválido. Você não será rápido o suficiente. Não mesmo. Os tentáculos - desenhados no céu - de tudo que você tenta fugir agarrará seus tornozelos, pulsos e pescoço até você ser sufocado e quebrado ao meio. Aquilo que você deixou para trás quando tentou fazer tudo melhor, já eras, não volta mais.
Claro, você poderia não ter feito tudo o que disse que nunca faria: chorar, agir, desejar, criar, destruir, pensar, amar, sentir, sentir os pensamentos. E com maior ou menor grau fez. e, hoje chora e se pergunta: "Por quê isso?" E com certeza você não sabe, talvez nunca saberá. Não, você não sabe por que fez todas estas coisas. Sempre pareceu a coisa certa a fazer. No entanto, depois de um tempo, você começa a perceber que: "as coisas nem sempre são/valem o que parecem ser/valer."
Agora - durante este terrível desespero - há apenas dois lugares para correr: Aqui sozinho ou nos seus braços, se eles ainda conseguirem me confortar."
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